As Armas

As armas, como símbolo de poder, são utilizadas desde o século XII, enquanto representações gráficas – brasões – de indivíduos, famílias ou comunidades.

As armas municipais apresentaram, ao longo dos tempos, três formas. A primeira surge no Foral e corresponde às armas do 1.º Conde de Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo.

A segunda representação surge após o restabelecimento do concelho – 1898. Por proposta do vereador Carlos Fernandes, é aprovado um desenho que conjuga alguns elementos da família dos Carvalhos e da coroa.

Por fim, a terceira representação nasce após a reforma da heráldica municipal, iniciada na década de 1920, e que visava a individualização destes símbolos e o seu distanciamento em relação aos antigos símbolos régios ou senhoriais. É assim que, a 28 de outubro de 1937, se publica a portaria n.º 8.835 onde se define o atual brasão.

“De negro, com um cisne de prata bicado e sancado de ouro, com uma estrela de oito raios também de ouro, sobre azul e encerrado numa quaderna de crescentes de prata, acantonada em chefe de dois cachos de uvas de púrpura, folhados e sustidos de ouro. Em contrachefe, cinco faixas ondadas, três de prata, uma de azul e outra de verde. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres "Vila de Oeiras" de negro.”